Perigo! Pode estar carregado de estupidez excessiva. Lê à tua conta e risco.

26.9.05

"Tau"-ísmo

Como explicar aquilo que é, talvez, um dos maiores mistérios do mundo actual? Existem no mundo milhares de fetiches, cada um com o seu grau de estranheza e “kinkycidade”, mas nenhum provoca tanta controvérsia como a famosa palmadinha. Porquê? É a questão.

Algumas correntes explicam-no como uma forma do homem transmitir à sua parceira, tal como os atletas de desportos colectivos fazem entre eles, todo o apoio e companheirismo, e a apreciação de um trabalho bem feito. Uma mensagem do tipo: “Muito bem querida, é assim mesmo, estás lá, sabes bem!” fica totalmente traduzida num valente “tapinha” seco numa das nádegas. Apenas muda o “meio” neste processo de comunicação.

Outros dirão que é apenas um desejo animal de submissão da parceira, com conotações S&M ou ainda uma reminiscência Freudiana da infância quando nos portávamos mal (tal como a fixação da maioria dos homens pelas maminhas ser resultante da amamentação)

A questão é isso tudo e é também muito mais alargada que isso. Está ao nível das grandes demandas da humanidade, da procura de Deus e do sentido da vida. É, tal como os orientais souberam muito bem traduzir nas suas doutrinas, uma questão de FÉ. Se for aplicado com bastante fé, o “Tau” tem um carácter que se sente!

3 Comments:

Blogger Ruben Badaró said...

Não sei se sabes mas para os Tauístas o Tau significa a via. Podemos entender que o tau-tau do bum-bum da menina é a via a seguir para irmos ter com o Mestre Celestial. Temos, pois, um rationale que nos permite justificar as palmadinhas como meio de salvação. Quando deres uma pancadinha e a reacção for negativa, basta dizeres que é para o bem de ambos e a crente rapidamente se resignará à sua condição.

Não falha ;)

PS: Vou mesmo criar a minha propria religião.

26/9/05 17:10

 
Blogger Blademaster said...

Fica assim legitimado (ou legitimizado? - quem quiser pode corrigir e criar mais polémica) por milhares de anos de sabedoria, e contra isso não poderão argumentar... É um dogma e deve ser encarado como prova de fé!

26/9/05 17:18

 
Anonymous Anónimo said...

Exacto... é uma questão de fé...
Fé que ela depois de umas palmadas se habitue á dor e nao diga no rabinho doi (!) como habitualmente...

26/9/05 17:36

 

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