Perigo! Pode estar carregado de estupidez excessiva. Lê à tua conta e risco.

14.11.05

All that Jazz

Não contentes em fazer a vida negra aos americanos, aos espanhóis, aos ingleses, etc. os terroristas querem apertar os nossos calos. Que saudade dos tempos em que um “terrorista” era apenas um puto que se portava mal, não parava quieto, tirava macacos do nariz e batia nos outros meninos. Agora temos que aturar uns homenzinhos barbudos com toalhas na cabeça que ainda por cima baseiam as suas acções em pressupostos provavelmente errados. Acreditam que matando o maior número de pessoas vão poder aceder a uma zona VIP no céu, com direito a 21 virgens. Ora, quem é que hoje em dia morre virgem? As freiras. Ou seja, querem ir para o céu comer uma série de sacerdotisas infiéis que ainda por cima são totalmente conservadoras sexualmente. Só eu acho que isso é uma missão impossível? É mais uma prova de que o sexo é O grande motivador na sociedade actual, mesmo para culturas diferentes. Eles bem dizem “Alá, Alá…”… mas e se não houver? Vão para o Inferno?

Também se diz que “todos temos a nossa hora”. Será que há horas em que toda aquela gente deve ir ao mesmo tempo? É uma espécie de hora de ponta no Além! Será que os serviços estão preparados para receber uma afluência superior, ou teremos também que gramar com filas de espera por causa do terrorismo (cá está, a alusão à possibilidade possibilitiva de já haver terroristas em Portugal)?

E isso de os terroristas terem sites na Net e comunicarem por E-mail, é algo a que a minha cabeça oferece resistência, e não estou a falar de cabeçadas. Alguém imagina um gajo que veste túnicas e turbante (e reparem como não vou entrar nas piadas fáceis com trocadilhos como “o que é aquilo? Mas…turbante”) com um laptop e ligação por satélite? Sempre ouvi dizer que a areia estraga o material (e é daí que vem a cena da circuncisão).

Outra coisa engraçada é o nome da cadeia de televisão árabe Al-Jazzheera poder perfeitamente ser o nome de um bar de Jazz numa qualquer metrópole americana, mas não me parece que um terrorista goste de jazz já que preferem as maquinações planeadas ao improviso.

P.S.: Quero deixar bem claro que não tenho nada contra os seres inteligentes habitantes dos desertos. Sempre tive grande fascínio pelos cactos e por aqueles escaravelhos que empurram bolas de estrume.