Perigo! Pode estar carregado de estupidez excessiva. Lê à tua conta e risco.

13.1.06

Pensamento do dia 2

Se Nova Iorque é a "Cidade que nunca dorme" então Las Vegas é o quê? A "Cidade que nunca se cala"?
Aceitam-se sugestões...

Pensamento do dia

Será que a Sininho (a do Peter Pan) fica melhor quando se batem palmas, mesmo que se batam palmas com ela no meio?

11.1.06

Um para cada Um

Foi hoje pertinentemente noticiado o “Fim dos Galheteiros”. Apesar de não ser o “Fim do Mundo” é francamente uma perda enorme na cultura folclórica portuguesa. Confundo sempre os Galheteiros com os Pauliteiros (de Miranda) mas os pauliteiros dançam com o pau na mão, enquanto os galheteiros distribuem galhetas sem pau na mão. “É uma confusão estúpida” diz-me o 2º neurónio, pelo que peço desculpas aos galheteiros.

Agora, sempre que formos a um estabelecimento da área da restauração, é proibido por lei, vir para a mesa um galheteiro com o azeite e o vinagre. Continua a vir para a mesa mas em (e passo a citar) “pacotes invioláveis”.
Primeiro: que piada tem um pacote se é inviolável?
Segundo: existirão mesmo pacotes invioláveis ou será tudo uma questão de se convencer o pacote a deixar-se violar, tendo para isso o precioso auxílio do azeite?

Julgo que não é tão mau como soa… Assim temos a garantia de poder confirmar pelo rótulo a origem do azeite (não fosse haver algum vegetariano que se recusasse a consumir azeite Gallo) e também que ninguém cuspiu, lavou qualquer parte do corpo, ou deixou cair o azeite ao chão limpando depois com uma esfregona espremendo-a de seguida de novo para o frasco, no nosso azeite.

Estes pacotes individuais levantam outra questão bastante mais importante, como é o egoísmo inerente a cada um de nós… “Não mexas aí que esse é o meu pacote” passará a ser uma frase bastante ouvida nos restaurantes, principalmente vinda da boca de crianças (pequenas ou grandes) mimadas.

Se cada pessoa tem para si o seu pacote, isto significa que provavelmente não o consumirá na totalidade, e a não ser que alguém o consuma por si. Se o pacote não é bem consumido haverá desperdício do seu conteúdo… Quem fica a ganhar com isso? As companhias de azeite.

PS: Pequeno exercício: experimentem ler o texto, substituindo “pacote” pelo seu sinónimo calão (rabo, cu, etc.)

9.1.06

God Save the King (and Queen)

Foi detido o dono dos clubes Passerelle no âmbito de um processo de uma rede de tráfico de seres humanos e assistência à imigração ilegal. Estou muito ansioso e preocupado com ele. Isto pode ter repercussões no meu estilo de vida ao mais alto nível. Se ele é preso será que os clubes fecham? Será que passamos a contar apenas com stripers portuguesas, sem ritmo e sem timing, em vez de sul-americanas e de leste? E pior que isso, será que acaba o “Pedreiros do Costume” na SIC Radical (aquele programa em que meninas do Passerelle vão tirando a roupa enquanto há tijolos irritantes que vão tapando o que não devia ser tapado e um boneco Trolha computorizado vai arregalando os olhos e jogando bilhar de bolso)? Penso que as autoridades devem manter o modus operandi e continuar a deixar passar as prevaricações dos membros realmente influentes da sociedade, cujas acções espalham os seus tentáculos pela nossa vida. Arranje-se um bode expiatório para salvaguardar o nosso “direito ao silicone”, um “testa de ferro” do mato grosso, ou também pode ser português… ou de outro sítio. Vocês perceberam.

1.1.06

Noite Azul

Volvida a festa anual de ontem à noite, identifiquei com agrado o porquê de se dizer que se devem estrear cuecas azuis. Imaginem vocês uma piscina de água extremamente à temperatura ambiente, vários indivíduos semi ou totalmente alcoolizados e a ideia do primeiro banho do ano. Juntem a isto uma plateia "não participante" maioritariamente feminina... Alguém gostaria de ter cuecas de uma côr que não fosse azul ou mais escura? Ainda assim foi possível verificar que há quem não cumpra a tradição e demonstre toda a coragem do povo Lusitano, arriscando de peito aberto e alvas peças de roupa interior o efeito "água fria":

As alvas e as azuis são reveladas
E na fria piscina Lusitana
Por águas nunca dantes mergulhadas
Fizeram passar, ainda bem, a carraspana.

(and so on)