Cheira a Imberbe

O que é afinal um bigode? Para que serve ter um farfalho abaixo das narinas? Numa meditação profunda sobre este tema pensei: será que é uma espécie de atractivo sexual do tipo de fazer as fêmeas olharem para o nariz com um outros olhos? Depois pensei "Não me cheira..." e... Eureka! Primeiro importa dizer que sempre quis usar "Eureka" numa frase e aqui nitidamente foi uma altura tão má como qualquer outra. Segundo, é realmente acerca do cheiro.

Um bigode é uma espécie de "prolongador de aromas latino" ou PAL. O "bigodes" pode andar o dia todo a cheirar o que (ou quem) comeu (ou bebeu). Muito útil em situações de flatulência dos amigos (ou inimigos).

Diga 23

Que é isto de se dizer, quando alguém é abichanado, “Jogas basket e serves à mesa”? Está bem que alguém que serve à mesa (coisa que já fiz num verão na feira do artesanato) é necessariamente homossexual, pois usam bigode, e normalmente são todos homens, como na marinha. E as poucas mulheres que servem à mesa são bissexuais promíscuas. Isto é tudo do senso comum. Mas agora comparar o jogo mais viril e másculo que há, o basquetebol (que também já joguei), a um “tique” abichanado???

Passo a defender a minha tese:
É um desporto em que o objectivo é chegar as bolas perto de um buraco, de modo a introduzi-las lá dentro. Para isto podem-se utilizar penetrações até ao buraco ou introduzir à distância. As penetrações mais másculas chegam mesmo a agarrar o buraco com as mãos e introduzir a bola à bruta lá dentro, chegando por vezes a partir o seu suporte. O melhor (e mais másculo) jogador de todos os tempos, o mítico 23 dos Bulls (cá está, o homem era um toiro), fazia as suas penetrações à bruta e ficava pendurado no buraco de língua de fora. Um autêntico hino à virilidade!
As introduções à distância dão sempre dois pontos no buraco, e alguns mais compridos chegam a dar três (há algo mais violento que isto?).
Temos ainda outros aspectos másculos do jogo, como a área mais importante do terreno de jogo se chamar “garrafão” e as penetrações violentas se chamarem “afundanços”. Se a isto aliarmos o facto de ser jogado de cada vez por dez dos mais imponentes espécimes masculinos...

All that Jazz

Não contentes em fazer a vida negra aos americanos, aos espanhóis, aos ingleses, etc. os terroristas querem apertar os nossos calos. Que saudade dos tempos em que um “terrorista” era apenas um puto que se portava mal, não parava quieto, tirava macacos do nariz e batia nos outros meninos. Agora temos que aturar uns homenzinhos barbudos com toalhas na cabeça que ainda por cima baseiam as suas acções em pressupostos provavelmente errados. Acreditam que matando o maior número de pessoas vão poder aceder a uma zona VIP no céu, com direito a 21 virgens. Ora, quem é que hoje em dia morre virgem? As freiras. Ou seja, querem ir para o céu comer uma série de sacerdotisas infiéis que ainda por cima são totalmente conservadoras sexualmente. Só eu acho que isso é uma missão impossível? É mais uma prova de que o sexo é O grande motivador na sociedade actual, mesmo para culturas diferentes. Eles bem dizem “Alá, Alá…”… mas e se não houver? Vão para o Inferno?

Também se diz que “todos temos a nossa hora”. Será que há horas em que toda aquela gente deve ir ao mesmo tempo? É uma espécie de hora de ponta no Além! Será que os serviços estão preparados para receber uma afluência superior, ou teremos também que gramar com filas de espera por causa do terrorismo (cá está, a alusão à possibilidade possibilitiva de já haver terroristas em Portugal)?

E isso de os terroristas terem sites na Net e comunicarem por E-mail, é algo a que a minha cabeça oferece resistência, e não estou a falar de cabeçadas. Alguém imagina um gajo que veste túnicas e turbante (e reparem como não vou entrar nas piadas fáceis com trocadilhos como “o que é aquilo? Mas…turbante”) com um laptop e ligação por satélite? Sempre ouvi dizer que a areia estraga o material (e é daí que vem a cena da circuncisão).

Outra coisa engraçada é o nome da cadeia de televisão árabe Al-Jazzheera poder perfeitamente ser o nome de um bar de Jazz numa qualquer metrópole americana, mas não me parece que um terrorista goste de jazz já que preferem as maquinações planeadas ao improviso.

P.S.: Quero deixar bem claro que não tenho nada contra os seres inteligentes habitantes dos desertos. Sempre tive grande fascínio pelos cactos e por aqueles escaravelhos que empurram bolas de estrume.

Dia de São Nunca

Hoje, 1 de Novembro, da parte da tarde, é a altura em que acontece tudo aquilo que normalmente não pensamos que vá acontecer…

PS: Para quem não sabe, o dia 1 de Novembro é Dia de Todos os Santos.